
“O Atacama é lugar mais incrível que já conheci na vida”, foi a frase que ouvi de uma amiga quando estava planejando minhas férias.
Sobre o Deserto de Atacama..
Nunca uma viagem teve expectativas tão altas, pois todas as pessoas que conversei durante a preparação tinham depoimentos muito similares. Todos maravilhados.
Sinceramente, fiquei um pouco incomodada com as perspectivas, mesmo porque é um destino diferente das minhas preferências. Sou muito mais cidades do que natureza.
Enfim, expectativas à parte, fomos para uma viagem de quatro noites no Atacama. Sem muita programação fixa. Tínhamos o hotel reservado, referência de alguns passeios e a preocupação de levar muito protetor solar. Era verão e estavamos indo para o deserto mais árido do mundo.
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A viagem começa por Santiago, falaremos sobre isso no Post-Dicas de Santiago.
Um voo de uma hora e meia, saindo de Santiago, leva até a cidade de Calama. Durante todo o percurso o avião sobrevoa as Cordilheiras dos Andes, e é inevitável fixar os olhos na pequena janela. É possível ver os picos cobertos de neve e, aos poucos, surgem alguns únicos carros andando por estradas quase que no meio do nada. Aparentemente voamos tão baixo que imaginamos poder tocar o solo, pura ilusão. De repente o piloto anuncia o procedimento de descida. A pista se confunde com a imensidão de terra seca, enquanto as Cordilheiras continuam bem ali ao lado. É o primeiro impacto, de vários, que a diversidade de paisagens oferecerá.
O aeroporto é super pequeno, mas está sendo ampliado para receber uma estrutura de padrão internacional . O avião da LAM estaciona solitário e descemos pela escada. O vento no rosto e a paisagem surpreendente faz daquela chegada um momento de contemplação. Tudo ao redor tem um tom terroso com um brilho dourado, a paisagem distante parece uma pintura que se desfaz no calor. Só dá vontade de andar lentamente e observar. Levei alguns segundos para realizar: sim eu havia desembarcado no deserto.
Deve ser a mesma sensação de alguém que chega ao aeroporto Santos Dumont no Rio de Janeiro pela primeira vez e vê o mar, o Pão de Açúcar e o Cristo Redentor em uma única imagem, linda e paralisante. Pensamentos de uma carioca que ainda tem essa sensação a cada retorno.
Voltando ao Atacama, na sala de desembarque o processo é similar a qualquer lugar do mundo: torcer pela chegada das malas e procurar uma forma de sair do aeroporto. Não tínhamos agendamento, mas rapidamente avistamos balcões ofertando transporte para San Pedro do Atacama, nosso destino final.
Por dez mil pesos chilenos (R$40 – por pessoa), dividimos uma van com cinco jovens chilenas. O trajeto é percorrido em pouco mais de uma hora, em uma estrada que passa pelo cenário seco e rochoso do deserto. Agora éramos nós no carro no meio do nada, que eu antes tinha visto da janela do avião. O motorista faz às vezes de guia. Explica que teríamos uma única árvore no caminho, e não sabia muito bem como ela sobrevivia. “Aparentemente os viajantes colocam água”, diz ele. Segue falando sobre as recém-instaladas torres de captação de energia eólica, “Aqui venta muito” e sobre os vários vulcões que emolduram a paisagem, como uma aquarela ao fundo, “às vezes entram em erupção, mas só sai fumaça. Não tem problema porque o vento leva tudo para Argentina.” (risadinha) Sim, uma piada chilena que depois ouvi diversas vezes.
Enquanto ouvíamos o motorista, não parávamos de tirar fotos.
Chegamos ao pequeno vilarejo de San Pedro do Atacama, base para quem vai explorar a região.
A minha primeira impressão: as casas cor de barro parecem as construções da fazenda da minha tia no interior o Ceará, meu destino de férias na infância. Sempre tive lembranças desse cenário que sofre com as secas.
Desembarcamos na nossa casa pelas próximas quatro noites: O Hotel Casa Atacama
Reservas do hotel feitas no Booking.com.
Instalados e devidamente cobertos com protetor solar, conforme a orientação que recebi da dermatologista ainda em São Paulo, saímos a pé para explorar a região.
Nosso hotel ficava a uns poucos metros de caminhada do vilarejo. Ruas terrosas com construções bem rústicas, a principal é a Calle Caracoles.
O pequeno centro abriga bares, restaurantes, lojinhas de artesanato e muitas agências de turismo.
Um vai e vem de gente chegando com suas mochilas ou simplesmente caminhando e aproveitando o dia e a noite
Grupos de turistas de todas as faixas etárias: jovens solteiros, casais maduros e vários senhoras e senhores com aparente idade mais avançada, mas com visível espírito jovem e com disposição física muito superior a minha. Esse fenômeno para mim é muito europeu, lembro ter ficado surpresa com a disposição física dos idosos que subiam com facilidade a Acrópole, que leva ao Parthenon, na Grécia, em sol tão escaldante quanto esse do deserto.
É fácil perceber as diferentes nacionalidades. Há vários chilenos e, muitos europeus: franceses, alemães. Brasileiros, é claro. Às vezes acho que somos maioria no mundo, impossível não encontrar nossa língua em algum lugar por mais remoto que seja.
Engana-se quem acha que o deserto é um destino dedicado aos mochileiros ou aos bichos grilos cabeludos.
Encontramos até alguns gringos engravatados, meio perdidos. Fiquei curiosa, o que fariam na região? Algum tipo de congresso? Algum trabalho no ALMA? Não descobri.
Ah … esqueci de explicar: A Matriz Atacama de Largo Milímetro/submillímetro (ALMA) é o maior projeto de astronomia terrestre existente, um conjunto de 66 antenas gigantes. Coisas do Atacama que, dizem, tem o céu mais incrível do mundo.
Próximo passo da nossa ambientação: conhecer as opções de culinária local. A essa altura já estávamos famintos e curiosos para saber o que a gastronomia do deserto teria para oferecer.
Instalados em um simpático bar, com mesas externas em frente à praça pedimos pizza, suco de morango e claro, cerveja para o marido. A pizza estava ótima, nesse primeiro lanche entendemos que os locais de aparência rústica traziam para a mesa uma culinária caprichada com pratos de aparência bem cuidada.
Foi a primeira de várias refeições deliciosas que fizemos no Atacama.
Devidamente alimentados, a próxima tarefa era buscar um passeio para o dia seguinte. Importante fazer uma programação que contemple a variedade de paisagens que local oferece: lagoas, salares, formações rochosas, vulcões, gêiseres.
O agendamento dos passeios está muito relacionado ao tipo de hotel que você está hospedado:
– Hotéis all inclusive: São mais exclusivos. Os passeios já fazem parte dos pacotes de hospedagem, feitos em carros particulares, com as regalias específicas de cada hotel. Tudo é tratado diretamente na recepção. Os grupos são fechados e menores, podendo ser até individuais. Enfim, luxo no deserto.
– Hotéis que possuem agências parceiras: você pode contratar os passeios no hotel, mas não existe obrigatoriedade, não está incluso no pacote. É apenas uma comodidade que evita que o hóspede tenha que procurar agências.
– Hotéis, pousadas, hostels, campings onde o viajante é cem por cento independente e precisa pesquisar e contratar os passeios sozinhos.
Você verificar o comparativo de preços dos hoteis no Booking.com.
No centro, várias agências oferecem os passeios. Como tudo tem seu preço, a dica é fazer uma pequena pesquisa e entender o que se encaixa melhor no bolso. Cuidado porque algumas são bem fundo de quintal. Caímos na conversa de um brasileiro simpático que vendia passeios na rua, saímos em um ônibus caindo aos pedaços, com um guia ruim, tipo aventura. Mas o passeio foi tão incrível que, no final, o ônibus nem foi problema. Fica a dica: pergunte e explore um pouco mais antes de contratar. Pergunte o número de pessoas do grupo, se o guia fala inglês, se o preço inclui todas as taxas (a maioria dos passeios cobra ingresso e as agências não avisam antes).
As agências levam grupos aos mesmos locais é possível ver vans, ônibus e carros parados, mas o deserto é tão imenso e generoso em sua beleza que acabamos não percebendo que temos grupos próximos.
Com nosso primeiro passeio agendado para o dia seguinte, caminhamos de volta para o hotel.
Estávamos cansados do primeiro dia, mas já fascinados.
Enfim estávamos no Atacama!
Primeiras impressões compartilhadas, vamos agora as dicas práticas para você aproveitar tudo que tem direito.
PREPARE-SE
Como ir?
A partir de Santiago, pode se chegar ao Atacama por meios aéreos ou terrestres.
A principal cidade para se conhecer a parte turística do deserto é San Pedro de Atacama localizado a 1.670 km a norte de Santiago de Chile. O trajeto mais comum é pegar um voo de Santiago a Calama, a maior cidade da região. De lá, são cerca de 100 km até São Pedro, percorridos de carro, van ou ônibus.
De avião
Saindo de Santiago, aproximadamente duas horas de voo. A LAM e Sky Airlines fazem o trajeto.
Lembrando que é sempre melhor comprar o trecho interno, Santiago-Calama, junto que a passagem internacional, Brasil-Santiago. Assim você evitará eventuais problemas com o limite de bagagens às vezes mais reduzido nos voos internos.
Aeroporto El Loa (Calama) – www.cacsa.cl
Aeropuerto Comodoro Arturo Merino Benítez (Santiago) – www.aeropuertosantiago.cl
De carro
Saindo de Santiago, basta acessar a Ruta 5, conhecida como Panamericana Norte, que separa a capital chilena de São Pedro de Atacama. São cerca de 1.900 km. Estando em São Pedro de Atacama, para se chegar a Calama, é preciso pegar a Ruta 23, que liga as duas cidades.
De ônibus
É possível chegar a San Pedro de Atacama de ônibus saindo de Santiago pelas empresas Turbus ou Pullman.
Da Argentina a opção é pela empresa Andesmar, em ônibus que parte de Salta.
Turbus – www.turbus.cl
Pullman – www.ventapasajes.cl
Andesmar – www.andesmar.com
Transfer aeroporto para o hotel
É possível solicitar agendamento prévio ao hotel e também é possível contratar no aeroporto no momento do desembarque. O trajeto até San Pedro do Atacama dura pouco mais de uma hora. Na ocasião pagamos 10 mil pesos chilenos (cerca de R$ 40) por pessoa pelo trajeto de ida. Na volta agendamos o transfer no hotel, importante lembrar de deixar a volta agendada para evitar surpresas.
Quando ir?
As melhores épocas do ano para ir ao Atacama são na primavera (entre setembro e novembro) e no outono (entre março e maio). No deserto a amplitude térmica é muito acentuada, assim as temperaturas são mais amenas viajando nesses períodos.
Nós fomos em janeiro, era verão. Calor durante o dia, super seco. Abafado no sol, mas com ventinho na sombra. Friozinho à noite.
O que levar?
Na nécessaire
Lembre que o clima é extremamente seco e com grande variação de temperaturas. Faz frio à noite e muito calor durante o dia.
Portanto na sua nécessaire não pode faltar:
– Protetor solar com alto fator de proteção.
– Hidratante para a pele. Acredite sua pele vai trincar toda mesmo com muito hidratante!
– Protetor labial. Imprescindível!!
– Diquinha máster da dermato: Agua termal. Ajuda muitooooo a aliviar a sensação de ressecamento no rosto.
Tente encontrar uma embalagem pequena e leve para todos os passeios.
– Colírio do tipo lágrima artificial para os olhos e soro fisiológico para o nariz. Li isso em todas as dicas, comprei , levei, mas, não usei. Enfim, deixo na lista.
Na mala
– Óculos escuros. Não dá para viver sem!
– Boné ou chapéu, se tiverem proteção solar melhor.
– Roupa de banho: biquíni, maiô ou calção. Para usá-lo ao visitar as termas e lagoas ou na piscina do hotel.
– Uma mochila leve, bastante útil nos passeios.
– Havaianas, sempre havaianas.
– Roupas de frio: casaco pesado e cachecol. Alguns passeios saem muito cedo e sobem em altitude de 4000 metros. Enfrentamos zero grau no passeio dos gêiseres, mesmo indo no verão.
– Roupas de frio leve: temperatura vai variando aos poucos. Mesmo no verão a temperatura cai um pouco no final do dia e bastante durante a madrugada.
– Bermudas, shorts, camisetas, tênis ou sapatos de caminhada. Enfim leve o que você achar adequado para um lugar um lugar rústico e com muita caminhada:
No geral é uma mala bem estranha de fazer porque é preciso levar de tudo e se ficar em Santiago a mala aumenta com as roupas para usar na cidade.
Money & Docs
Moeda Local: Peso chilenos.
E possível fazer câmbio de dólar facilmente, nas casas de cambio locais.
Os cartões de crédito são aceitos em quase todos os lugares, mas agora tem taxa de IOF, de mais de 6% e nem sempre funcionam.
Minha recomendação: leve pesos, necessário em vários momentos.
Documentos necessários:
O passaporte é o documento mais indicado. O brasileiro também não necessita de visto para ir ao Chile. O visitante recebe uma fichinha do setor de imigração e terá que entregá-la assim que sair do país. Por isso, guarde bem, dentro do passaporte, este documento para evitar problemas na volta.
A Carteira Nacional de Habilitação (CNH) é necessária caso pretenda alugar um carro, porém ela não é um documento aceito para fins de entrada no país.
Chegar, ficar, amar
Hotéis
San Pedro tem hospedagens para todos os estilos e bolsos: luxo no sistema all inclusive, boutique, custo benefício, hostel e campings.
Inclui relato do nosso hotel e uma lista de hotéis do Atacama (referência revista Viagem e Turismo)
Quer ajuda para escolher seu hotel no Deserto do Atacama? Então, vá no Booking.com, nosso parceiro. Lá você consegue pesquisar os melhores preços, não paga pela reserva e ainda pode cancelar quando quiser.
Também atuamos como agência de viagens e temos condições especiais nos hotéis All Inclusive –
Para reservas e preços entre em contato com : carla.longeeperto@primetour.com.br
All Inclusive
Awasi –
Um hotel boutique apenas oito quartos e membro do grupo Relaix & Chateaux .
Muita exclusividade para os hóspedes.
O hotel fica no centro, bem ao lado do hotel que ficamos, Casa Atacama.
Explora –
Pioneiro entre os hotéis de luxo está instalado em uma antiga comunidade atacamenha e fica a cerca de 2 km do Centro.
Maior hotel da região com 60 quartos.
Em frente ao Cumbres, está a 2 Km do Centro.
Vista imbatível do vulcão. Serviço avaliado como impecável, pela Revista Viagem e Turismo, guias e passeios excelentes.
Hotel boutique com pegada sustentável, 25 quartos e os melhores com varanda e vista para a piscina.
Fica a poucos metros do Centro.
Outras Opções
Kimal –
Tulor –
Hotel Y Cabanas La Cochera
La Casa De Don Tomas –
Você pode fazer a reseva do seu hotel no Booking.com.
Visão de perto
Passeios obrigatórios
Os passeios considerados básicos são:
– Geyser del Tatio
– Lagoa Cejar
– Valle de La Luna
– Lagoas Antiplanicas
– Salar de Tara
Fui e gostei
Passeios Longe e Perto no Atacama – LINK
Agências
Recomendada pelo nosso hotel: http://www.cosmoandino-expediciones.cl/
Longe e Perto testou e aprovou: http://www.desertadventure.cl/
Onde comer?
Não deixe de experimentas as sabores locais: a fruta Chana, suco de limão com gengibre, muito salmão e claro o tradicional drink Pisco Sauer
O melhor restaurante por lá é o Café Adobe.
http://www.cafeadobe.cl/
Alguns lugares tem música ao vivo.
O que comprar?
Artezanato nas lojas do centro.
Dica de ouro
Beba muita agua!!!!!! Leve sempre uma garrafinha com você.
Sites úteis
Serviço Nacional de Turismo do Chile – www.sernatur.cl
Portal Chileno de Turismo – www.chile.travel
Portal São Pedro de Atacama- www.sanpedroatacama.com
Fuso horário: GMT -4 – 1 h de diferença.
DDI: O código do Chile é 56 e o código da cidade de São Pedro de Atacama é 55
Tomadas/energia elétrica: A voltagem elétrica é de 220V/50Hz, então muita atenção ao levar aparelhos elétricos para 110V, pois devem ser usados com transformador. Os modelos de tomada mais comuns no Chile são do padrão “C” (dois pinos redondos) ou padrão “L” (três pinos redondos enfileirados, sendo um o terra). É necessário o uso de um adaptador universal de tomadas. Geralmente o hotel disponibiliza adaptador, é só pedir.
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Todas as previsões que faziam parte do nosso planejamento agora já são realidade na lembrança. O Atacama surpreende pela diversidade dos cenários, pelas inúmeras possibilidades em um lugar aparentemente tão remoto e pela sofisticação integrada à rusticidade. Os apaixonados por cidades grandes como eu são simplesmente vencidos pela força e grandiosidade da natureza. O Atacama é definitivamente uma viagem que o Longe e Perto recomenda.
E você já conhece? Quer conhecer? Compartilhe com o blog suas dicas e perguntas.
Gostei muito, vai ser extremamente útil para quem está programando conhecer as belezas tão fortes de uma região árida quente sem vegetação contrastando com os picos com neve . Creio que quem tem o privilegio de conhecer jamais a esquece.
Senti falta de mais fotos, aquela da lagoa salgada que bem dá a dimensão do que é o deserto, do observatório o céu com estrelas, como também falar um pouco sobre sobre a sensação de mau estar cansaço ate uma adaptação melhor ao clima.
Mais foi maravilhoso viajei com a descrição, tranquila didática , agradável. Valeu parabéns.
BJs
Adorei ,seu Blog está muito bonito ,bem cuidado , rico em informações valiosas para quem está pretendendo viajar para uma região que não é a maior preferência para o turista convencional.
Parabéns
Dicas claras e abrangentes. Perfeito. Em um so lugar resolvi, voltagem, tomada, comida, presentes, o que vestir . Muito bom.
Preciso ainda, o tal mal da altitude, o que fazer?
Amei.
Vera,
Obrigada por visitar o Longe e Perto. Que bom que o post foi util.
Dizem que o chá de coca é muito bom para o mal da altitude. É fácil encontrar por lá, no meu hotel tinha .. de saquinho .. bem normal. Espero ter ajudado. Bj Carla
[…] Longe e Perto no Atacama – Guia Completo […]
[…] Longe e Perto no Atacama – Guia Completo […]
Estou indo ao Chile somente por causa do observatórios,quero ficar só no Atacama,outro lugar não me interessa.
Preciso observar também lá no Telescópio ALNA.
Você consegue pra mim. ?
Waldir, Obrigada pelo seu comentario. O que exatamente você necessita?